Residência privada do premiê israelense, no norte do país, foi alvejada no sábado (19), e ele não estava no local no momento que artefato atingiu o local. O grupo extremista libanês reivindicou a autoria do ataque. Soldados israelenses caminham na rua da residência privada do premiê Benjamin Netanyahu após drone ser lançado em direção à residência, em 19 de outubro de 2024.
Rami Shlush/ Reuters
O drone do Hezbollah lançado contra à residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atingiu a janela do quarto do premiê, segundo relatório da agência de inteligência israelense Shin Bet revelado pelo jornal israelense “Ynet” nesta terça-feira (22).
O grupo extremista reivindicou nesta terça-feira (22) a autoria do ataque, realizado no final de semana. Esse foi o primeiro ataque direto feito pelo Hezbollah contra Netanyahu. A casa do premiê fica na cidade de Cesareia, no norte de Israel. Ele e sua família não estavam em casa no momento, e ninguém ficou ferido no episódio, segundo o porta-voz do governo israelense.
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“O Hezbollah assume total e exclusiva responsabilidade por atacar a casa do primeiro-ministro israelense Netanyahu”, disse o chefe do gabinete de mídia do Hezbollah, Mohammad Afif, em uma entrevista coletiva nos subúrbios ao sul de Beirute.
Netanyahu disse que o objetivo do ataque era assassinar a ele e sua esposa, e chamou a tentativa de “um grave erro”.
“Os enviados do Irã que tentaram hoje assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro. Isso não vai me deter, nem ao Estado de Israel, de continuar a guerra de resistência contra nossos inimigos para garantir nossa segurança por gerações. Continuaremos a eliminar seus terroristas, traremos de volta nossos sequestrados de Gaza, devolveremos nossos residentes no norte”, declarou o Netanyahu após o episódio.
Hezbollah lança drone contra casa de Benjamin Netanyahu
Novos bombardeios
Também nesta terça, um bombardeio israelense perto do hospital universitário Rafik Hariri, em Beirute, capital do Líbano, deixou 13 mortos e 57 feridos, segundo o Ministério da Saúde libanês.
O hospital é o principal do Líbano, e sete dos feridos estão em estado grave, ainda de acordo com o órgão.
O Exército israelense confirmou o bombardeio, mas disse que atacou uma estrutura militar do grupo extremista Hezbollah e que seu alvo não era o hospital. Israel disse ainda que foram tomadas medidas prévias para minimizar mortes de civis, como avisos de evacuação.