Várzea Grande (MT) – 10 de julho de 2025
Enquanto a prefeita Flávia Moretti reafirma publicamente seu apoio irrestrito à criação da Guarda Civil Patrimonial Municipal (GCP), um cenário preocupante tem ganhado corpo nos bastidores da administração pública de Várzea Grande. Agentes de segurança da cidade denunciam que o secretário municipal de Defesa Social, Louriney, tem ignorado e até desrespeitado uma das principais promessas da prefeita com a categoria: a reestruturação e valorização dos servidores responsáveis pela segurança patrimonial do município.
Segundo os servidores, o secretário tem adotado uma postura aparentemente de desprezo em relação ao projeto da GCP, tratando com frieza e desinteresse as pautas levadas pela comissão dos agentes, que já haviam sido previamente acolhidas e incentivadas pela chefe do Executivo. Fontes apontam que Louriney tenta empurrar soluções improvisadas e desorganizadas, sem estrutura legal, sem valorização da nomenclatura dos cargos e sem oferecer dignidade funcional à categoria.
“O que o secretário Louriney apresentou não tem lógica. Sem estrutura organizacional, sem alteração na nomenclatura e sem qualquer valorização. Ele só está transferindo o problema de uma secretaria para outra, sem resolver nada. Isso fere diretamente a promessa da prefeita, que nos garantiu respeito e reconhecimento. Varias cidades ja adotaram a guarda civil patrimonial, cidades que inclusive tem guardas municipais, oque não podemos confundir Guarda Municipais da lei: 13.022/2014 com Guardas Civis Patrimoniais da PL502/24, são concursos públicos e profissões diferentes, oque não podemos é por ciúme e egos-machucados ao ponto de prejudicar a gestão da nossa prefeita Flavia para com a população Varzea Grandesse. “Queremos organização e seriedade”, declarou Ícaro Antonine, líder da categoria em Várzea Grande e também representante estadual dos Guardas Civis Patrimoniais e assemelhados.
Os Agentes de Segurança e Manutenção, conhecidos popularmente como “patrimoniais”, hoje recebem um salário-base de apenas R$ 1.560,00. Não há qualquer ajuda de custo, adicional de periculosidade, penosidade ou insalubridade regulamentado em folha. Essa realidade levou dezenas de servidores a recorrerem ao Poder Judiciário para garantir direitos básicos, como o adicional de periculosidade, sendo que muitos já obtiveram vitórias judiciais reconhecendo a periculosidade das atividades desempenhadas diuturnamente.
A situação tem causado indignação entre os mais de 350 servidores da área, que viram na eleição de Flávia Moretti uma esperança de mudança e valorização. “A categoria se emocionou quando a prefeita foi eleita. Ela nos recebeu, nos ouviu e se comprometeu com nossa causa. Não podemos aceitar que um secretário vá na contramão da vontade dela e dos anseios da população”, desabafa um agente, que preferiu não se identificar.
Diante desse impasse, a categoria pede que a prefeita tome conhecimento do descompasso entre seu compromisso público e a conduta de seu secretário. “A prefeita sempre demonstrou ser contra qualquer tipo de falsidade ou jogo político interno. Ela é uma mulher de palavra, e temos certeza de que, ao saber da real postura de Louriney, não irá tolerar esse desrespeito com seu próprio projeto de governo”, afirmou outro representante da comissão.
Muitos dos agentes atualmente recebem o adicional de periculosidade por via judicial, o que evidencia o risco real de suas funções. Eles não pedem favores, mas sim o cumprimento do que foi prometido: respeito, estrutura, valorização e a institucionalização da Guarda Civil Patrimonial, que representa dignidade para as famílias dos servidores e segurança eficaz para os patrimônios públicos da cidade.
A categoria já protocolou agendas e aguarda ser recebida diretamente pela prefeita, para que as distorções causadas por dentro da Secretaria de Defesa Social e entre os servidores patrimoniais sejam corrigidas com transparência e justiça. A população, por sua vez, também aguarda que o compromisso firmado em campanha com a segurança pública municipal não seja sabotado por vaidades administrativas.
Respostas de 5
Kkkkkkk O Chorão tá na foto…
Vcs são uns iludidos. Projeto que vcs apresentaram e de rir nos bastidores. Qualquer leigo sabe que é impossível, mas, qualquer candidato aceitaria sabendo do que se tratava. Afinal o apoio veio e é só dizer não… Ainda dá tempo de aprender… kkkkk
Esse secretário ai empregou a família na prefeitura é só olhar no portal da transparência do município! É mala pra dar e vender, como a Prefeita colocou isso como secretário? Deus tenha piedade desses servidores patrimoniais.
O problema tido é só um,esse tal secretário tá sendo manipulado pelos GCMS ,simples assim.
Já era de se esperar isso, a GCM infelizmente se comporta feito crianças com birra, achando q queremos algo deles …. vergonhasa e ridícula a postura desse pessoal…. é invejável os municípios q a GCM e GCPM trabalham em união !
Que absurdo, secretário duas caras! Será que nossa prefeita sabe disso?